Acordar com cavalos-marinhos
Fazendo ninhos sobre meu telhado
Brincando de beijos brejados
Carinhas de anjos safados
A desembaraçar os cabelos dos poetas de minha terra.
Fuligem ao amanhecer
Remonta-me a bravos dias quando andávamos com lendas nas mãos
Beijando as escondidas
E contando fábulas e libélulas aos montes.
Tragam-me novos dias
Que eu vos trarei novas esperanças.
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