Corre nas asas da Mariposa, a eletricidade da revolução, do olhar irreverente do artista mambembe, do doido dono de circo e de todos aqueles que se arriscam na caixa preta do teatro. Assim como o cobre é o condutor nobre da fantástica energia elétrica, a poesia se manifesta como a grande mágica que faz tudo funcionar dentro da caixola que é a imaginação humana.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
MARÉ DO REENCONTRO
Foi lá na praia Que vi a saudade Da moça da cidade Se desencantar.
Corre rendeira Avisa a rainha Que o amor já caminha Nas ondas do mar.
Traz as mulheres Pra sentir no rosto O vento gostoso Da jangada voltar.
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