Corre nas asas da Mariposa, a eletricidade da revolução, do olhar irreverente do artista mambembe, do doido dono de circo e de todos aqueles que se arriscam na caixa preta do teatro. Assim como o cobre é o condutor nobre da fantástica energia elétrica, a poesia se manifesta como a grande mágica que faz tudo funcionar dentro da caixola que é a imaginação humana.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
LARANJAIS
Quando dentro dos meus olhos puderes ver Laranjais famintos no campo do esquecimento Espera a cada dia de um nefasto tormento Como a erupção de um amor tardio, E só então verás quão tamanha é a desolação dos poetas que preferem as rosas.
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