No dia 03 de Dezembro, tive o prazer de participar do lançamento do Clube de Leitura de Tabuleiro do Norte/CE, minha cidade natal. Foram montados um palco na praça onde os alunos das diversas escolas do município realizaram apresentações de livros e contações de histórias e uma tenda onde os livros foram expostos para leitura e apreciação. O carinho das pessoas da cidade, principalmente das crianças, me emocionou. Espero brevemente compartilhar de novos momentos inesquecíveis. Valeu Tabuleiro!
Corre nas asas da Mariposa, a eletricidade da revolução, do olhar irreverente do artista mambembe, do doido dono de circo e de todos aqueles que se arriscam na caixa preta do teatro. Assim como o cobre é o condutor nobre da fantástica energia elétrica, a poesia se manifesta como a grande mágica que faz tudo funcionar dentro da caixola que é a imaginação humana.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ler é dar susto...Buuuuuuu!
O Sábio Aratu de Sabiaguaba
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
COLEÇÃO PAIC 2009
SABIAGUABA
terça-feira, 13 de outubro de 2009
REVISTA TAMARINDO
Esta é uma matéria que será publicada na Revista Tamarindo, lá de Tabuleiro do Norte, agora no fim do Mês de Outubro, em um espaço dedicado aos artistas da Terrinha...
Talento da Nossa Terra
O talento da nossa terra dessa vez é um jovem escritor de tradicional família da comunidade de Patos. Seu nome é Francélio Figueredo Alencar, neto de seu Pedro José e dona Eulália. Nascido aqui em Tabuleiro em 1978 na Maternidade Celestina Colares, devido ao trabalho do pai Francisco Xavier de Alencar (in memorian) que era funcionário da Construtora Queiroz Galvão, desde cedo foi morar em Fortaleza onde fez seus estudos básicos. Ingressou no curso de história da Universidade Federal do Ceará-UFC, mas por motivos superiores não chegou a concluir o curso. Sua intimidade com as letras o transformou em poeta, contista e compositor. Na universidade vieram as participações em concursos e prêmios literários. Em 2002, ganhou o prêmio “Cidade de Fortaleza de Literatura” promovido pela FUNCET, na categoria “Conto” com a obra A mulher que virava água. Em poesia foi um dos vencedores do “1º Prêmio Dragão do Mar de Rodas de Poesia e Performance Poética”, em 2003. É autor do livro de poemas Inversos Felizes, de 2003, editado pela Litteris Editora. Escreveu também os livros infantis A Borboleta e o Jacaré, Amor Menino e Deixe que a Vida Nasça, todos pelas Edições Casa do Conto, em 2008. Em 2009, publicou o livro infantil Valente, o Boi Bumbá, pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará, através do PAIC – Programa de Alfabetização na Idade Certa.A mulher que virava água narra às memórias da vida de uma mulher e suas impressões sensoriais sobre os acontecimentos e como eles interagem com o sentimento de superação diante das dificuldades por ela sofrida durante sua trajetória. Apesar de ser uma narrativa, a linguagem está impregnada de um olhar marcantemente poético, com a construção constante de imagens fantásticas e surreais, sempre flertando com o figurativo, com as cores e com os elementos presentes na cultura nordestina. Em contato com nossa redação, Francélio declarou sua intimidade com as letras:“A minha relação com a literatura surgiu na adolescência, meio que de brincadeira fui fazendo versos e poemas, que já na universidade, ganharam um caráter mais profissional à medida que participava de concursos e prêmios literários. Até que em 2002, ganhei o Prêmio Cidade de Fortaleza, promovido pela FUNCET, na categoria Conto (engraçado, pois a minha relação com as letras é basicamente no âmbito da poesia). Daí publiquei meu primeiro livro de poemas: “Inversos Felizes”, em 2003, através da Editora Litteris (Rio de Janeiro). A minha relação com a poesia é uma relação de transformação, de melhoria dos valores, questionando o mundo e as pessoas. A poética tem que ser compromissada com a beleza, mas sem perder a cumplicidade com a justiça e a gentileza. Também sou compositor, tenho várias parcerias com músicos cearenses como Fernando Rosa, Ebson Paixão, Lenine Rodrigues, Alan Mendonça, Jácio Cidade e Joyce Custódio. Sou pai de um garotinho chamado Leon, de três anos, e todos meus trabalhos infantis são dedicados a ele. Os livros infantis vieram em 2007 numa parceria com as Edições Casa do Conto, selo de uma ONG-Organização Não Governamental de mesmo nome, que trabalha com inclusão social através da literatura. E daí veio o convite para escrever para o PAIC Programa de Alfabetização na Idade Certa que resultou na Coleção Prosa e Poesia, onde veio o “Valente, O Boi Bumbá” livro que foi adotado pelas escolas do município de Tabuleiro do Norte. Agora em 2010 deverá vir mais um livro infantil, cujo título é: O Sábio Aratu de Sabiaguába".Tabuleiro é uma terra de gente talentosa. Francélio é mais uma peça importante nesse mosaico que forma a arte e a cultura da nossa gente.
A matéria é assinada pela jornalista Wilma Vânia Chaves Bezerra.
FULIGEM
Acordar com cavalos-marinhos
Fazendo ninhos sobre meu telhado
Brincando de beijos brejados
Carinhas de anjos safados
A desembaraçar os cabelos dos poetas de minha terra.
Fuligem ao amanhecer
Remonta-me a bravos dias quando andávamos com lendas nas mãos
Beijando as escondidas
E contando fábulas e libélulas aos montes.
Tragam-me novos dias
Que eu vos trarei novas esperanças.
Fazendo ninhos sobre meu telhado
Brincando de beijos brejados
Carinhas de anjos safados
A desembaraçar os cabelos dos poetas de minha terra.
Fuligem ao amanhecer
Remonta-me a bravos dias quando andávamos com lendas nas mãos
Beijando as escondidas
E contando fábulas e libélulas aos montes.
Tragam-me novos dias
Que eu vos trarei novas esperanças.
MARÉ DO REENCONTRO
Foi lá na praia
Que vi a saudade
Da moça da cidade
Se desencantar.
Corre rendeira
Avisa a rainha
Que o amor já caminha
Nas ondas do mar.
Traz as mulheres
Pra sentir no rosto
O vento gostoso
Da jangada voltar.
canção com Fernando Rosa
Que vi a saudade
Da moça da cidade
Se desencantar.
Corre rendeira
Avisa a rainha
Que o amor já caminha
Nas ondas do mar.
Traz as mulheres
Pra sentir no rosto
O vento gostoso
Da jangada voltar.
canção com Fernando Rosa
terça-feira, 22 de setembro de 2009
III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Quem quiser mais informações a respeito da III CMC, é só acessar:
http://www.fortaleza.ce.gov.br/cmc
http://cmcfortaleza.wordpress.com/
http://twitter.com/culturafortal
http://cmcfortaleza.wordpress.com/
http://twitter.com/culturafortal
A Conferência será em 27, 28 e 29 de Outubro, mas já estão sendo realizados os pré-debates.
CONVERSA MODERNA
Converso com uma tristeza gorda
E cheia de filhos
Converso com uma freira preta
E cheia de dúvidas
Converso com um burocrata cinzento
E cheio de dívidas
Tento andar sobre a nau
A que todos chamam de moderno
E a única coisa moderna
Que me vêm a mente
São tuas pernas compridas
E teu riso de lésbica.
E cheia de filhos
Converso com uma freira preta
E cheia de dúvidas
Converso com um burocrata cinzento
E cheio de dívidas
Tento andar sobre a nau
A que todos chamam de moderno
E a única coisa moderna
Que me vêm a mente
São tuas pernas compridas
E teu riso de lésbica.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
SOBRE OS HOMENS E OS POEMAS
Há quem diga que os homens
Nascem da terra barrenta
Feito flores
Ou que nascem do crepúsculo vermelho
Ao final do dia
Feito dalvas estrelas.
Ou até do óbvio parto dos mamíferos
Depois daquela agonia pela qual
Só as mães são capazes de resistir.
Tantos nascedouros tem o homem.
De tantas formas tem de eclodir
E vir ao mundo.
Mas o maior de todos os nascimentos
Talvez não venha da terra
Nem do céu
E muito menos da carne.
Não há maior desabrochar
E rasgar o véu da vida
Senão do nascimento pela palavra.
Surgir em poesia
Meter os pés pelas mãos
Numa revoada de idéias
Que nos atiram a um tempo que não é nosso
Porque a palavra não pertence ao tempo
Nem tampouco a lei nenhuma.
A palavra revela a alegria
De tudo que se deseja e se quer sentido.
Pois o sentido depende
De tudo que queremos amar e lutar.
Vai poeta, chama os amigos.
Convida-os a um bom copo de leite
E festeja a tua palavra
Porque ela ama e quer viver.
Obrigado por ela.
03.07.2002
Nascem da terra barrenta
Feito flores
Ou que nascem do crepúsculo vermelho
Ao final do dia
Feito dalvas estrelas.
Ou até do óbvio parto dos mamíferos
Depois daquela agonia pela qual
Só as mães são capazes de resistir.
Tantos nascedouros tem o homem.
De tantas formas tem de eclodir
E vir ao mundo.
Mas o maior de todos os nascimentos
Talvez não venha da terra
Nem do céu
E muito menos da carne.
Não há maior desabrochar
E rasgar o véu da vida
Senão do nascimento pela palavra.
Surgir em poesia
Meter os pés pelas mãos
Numa revoada de idéias
Que nos atiram a um tempo que não é nosso
Porque a palavra não pertence ao tempo
Nem tampouco a lei nenhuma.
A palavra revela a alegria
De tudo que se deseja e se quer sentido.
Pois o sentido depende
De tudo que queremos amar e lutar.
Vai poeta, chama os amigos.
Convida-os a um bom copo de leite
E festeja a tua palavra
Porque ela ama e quer viver.
Obrigado por ela.
03.07.2002
Ao poeta Elias de França
depois de bolinar prazerosamente suas cantigas.
BOLSA FUNARTE
Com o objetivo de fomentar a produção de textos literários inéditos nos gêneros lírico e narrativo, a Funarte contemplará, por meio deste programa, 10 autores brasileiros, dois de cada região. Cada um receberá uma bolsa de R$ 30 mil. Com essa iniciativa, a Fundação reconhece a importância da diversidade cultural e da produção literária brasileira. As obras propostas não sofrerão quaisquer restrições quanto à temática abordada. O programa está em sua terceira edição.
INSCRIÇÕES ATÉ 13 DE AGOSTO
www.funarte.gov.br
INSCRIÇÕES ATÉ 13 DE AGOSTO
www.funarte.gov.br
terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
CARVOEIRO LILÁS
A mão do cantador
quando toca na viola
lembra da escola
que um dia teve que deixar.
Pra ganhar o mundo a fazer moda
e o destino ter que recantar.
Um casamento que nunca se acaba
é a voz e mão do repentísta.
Orgulhosa é a vida que trabalha
por dias melhores de justiça.
Mãos de carvão
feitas de um canto brejeiro.
O fim da brasa é o recomeço
que o fogo mouro refaz.
Carvão amarelo, carvão preto
Carvão azul, carvão lilás.
canção com Ebson Paixão (Dedé)
quando toca na viola
lembra da escola
que um dia teve que deixar.
Pra ganhar o mundo a fazer moda
e o destino ter que recantar.
Um casamento que nunca se acaba
é a voz e mão do repentísta.
Orgulhosa é a vida que trabalha
por dias melhores de justiça.
Mãos de carvão
feitas de um canto brejeiro.
O fim da brasa é o recomeço
que o fogo mouro refaz.
Carvão amarelo, carvão preto
Carvão azul, carvão lilás.
canção com Ebson Paixão (Dedé)
OLGA
Para cada verso
pensei um verso novo
que não rimasse com o povo
mas com o que o povo rima.
Um verso que corre feito rio,
feito um samba na avenida
um verso para margarida
para beija-flor,
pra Anita,
pra Olga,
pra espantar a dor.
Um verso diferente
que cresce como gente
na barriga da mãe,
depois anda e desanda
pelos amores repartidos
procurando rimas novas
pra sarar mal resolvidas,
caducas, cansadas prosas
de mil corações feridos.
canção com Ebson Paixão (Dedé).
pensei um verso novo
que não rimasse com o povo
mas com o que o povo rima.
Um verso que corre feito rio,
feito um samba na avenida
um verso para margarida
para beija-flor,
pra Anita,
pra Olga,
pra espantar a dor.
Um verso diferente
que cresce como gente
na barriga da mãe,
depois anda e desanda
pelos amores repartidos
procurando rimas novas
pra sarar mal resolvidas,
caducas, cansadas prosas
de mil corações feridos.
canção com Ebson Paixão (Dedé).
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O ROMANCE DA LUA COM O MAR
De casos de amor eu já vi tudo
Nas trilhas da vida tão dormente
Amor que cega, sufoca ou mata gente
Que aleija o sujeito ou deixa mudo
Desnorteando “o cabra” carrancudo
O mais bonito agora vou falar
Que lá pras bandas do meu Ceará
Nunca vi paixão tão bela e tão profunda
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Nem os mais finos cordéis vão descrever
Os detalhes desta saga nordestina
Maior que o amor de Mateus por Catirina
Foi a sedução da Lua em seu poder
Que fez toda terra estremecer
Fez o canto da araruna ecoar
O Mar de meu Deus se apaixoná
Capitão Lampião roer “as unha”
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
E fui eu mesmo, o mensageiro
Deste romance sem igual
Levei bilhete, carta de amor, cartão-postal
Prosas barrocas de um cancioneiro
Nesse sentimento sem tamanho e sem freio
Diluído nas palavras tristes do luar
Quando toca a terra de iemanjá
Gira o mundo e faz bagunça
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Pode até um gaiato se meter
E o meu verso vir questionar:
"No sertão não há praia, não há mar
Como é que pode a lua se entreter
Com a paixão que é dos homens de morrer
E das mulheres de casar?”
Que estória besta estou a contar
Que não havia carta nenhuma
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Faço versos como quem reza
Amo como quem escreve poesia
Conto a vida nebulosa em sua maresia
Crio paixões sem precisar ter pressa
Apaixono a quem interessa
Seja a Lua, menina da noite a brilhar
Com seu reflexo nu a embelezar
O Mar bravio e sua corcunda
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Nas trilhas da vida tão dormente
Amor que cega, sufoca ou mata gente
Que aleija o sujeito ou deixa mudo
Desnorteando “o cabra” carrancudo
O mais bonito agora vou falar
Que lá pras bandas do meu Ceará
Nunca vi paixão tão bela e tão profunda
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Nem os mais finos cordéis vão descrever
Os detalhes desta saga nordestina
Maior que o amor de Mateus por Catirina
Foi a sedução da Lua em seu poder
Que fez toda terra estremecer
Fez o canto da araruna ecoar
O Mar de meu Deus se apaixoná
Capitão Lampião roer “as unha”
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
E fui eu mesmo, o mensageiro
Deste romance sem igual
Levei bilhete, carta de amor, cartão-postal
Prosas barrocas de um cancioneiro
Nesse sentimento sem tamanho e sem freio
Diluído nas palavras tristes do luar
Quando toca a terra de iemanjá
Gira o mundo e faz bagunça
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Pode até um gaiato se meter
E o meu verso vir questionar:
"No sertão não há praia, não há mar
Como é que pode a lua se entreter
Com a paixão que é dos homens de morrer
E das mulheres de casar?”
Que estória besta estou a contar
Que não havia carta nenhuma
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
Faço versos como quem reza
Amo como quem escreve poesia
Conto a vida nebulosa em sua maresia
Crio paixões sem precisar ter pressa
Apaixono a quem interessa
Seja a Lua, menina da noite a brilhar
Com seu reflexo nu a embelezar
O Mar bravio e sua corcunda
Pelo sertão, o andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar.
terça-feira, 30 de junho de 2009
CINCO EM PONTO
Dias 19 e 26 de julho, o Grupo Cinco em Ponto apresenta em vozes femininas o show Seara,no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 20:00. Ingressos:R$ 2,00 e 1,00. Vale a pena!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
OLHAR DE BÊBADA
No meio da praça
entre olhos piscantes de crianças
a brincarem de bichos coloridos
Vi teu olhar a falar comigo
a me perguntar
quem eu era
e de onde vinha.
Dentro dos teus olhos
mergulhei
como quem se atira
no rio da infância
a procurar as conchinhas pintadas
da boa memória.
Quem te fez assim, lagarta pintada?
Quem inventou este sorriso de palhaça
e este teu olhar de bondade
que me seduz?
Fiz da praça
minha casa
e percebi que ainda sou criança
a correr pelas calçadas
do teu abraço, minha lagarta.
Minha pintada.
Te amo.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
PARCERIAS MUSICAIS
Além de poeta, também tenho parcerias de composições com músicos cearenses. Um deles, é meu camarada Lenine Rodrigues. Violonista, professor de música, geografo, último romântico, dono do humor mais sarcástico que já conheci, Lenine me deu o prazer de compartilhar inúmeras canções, entre elas Baião Carcará, que recebeu a honra de ser gravada pelo grupo vocal feminino Cinco em Ponto, no CD Seara. Quem quiser conferir a canção cifrada, dá uma olhada aqui:
http://cifraclub.terra.com.br/cifras/cinco-em-ponto/baiao-carcara-skszgt.html
Até mais.
http://cifraclub.terra.com.br/cifras/cinco-em-ponto/baiao-carcara-skszgt.html
Até mais.
LIVROS INFANTÍS 04
O livro Deixe que a vida nasça foi um poema escrito quando soube que viria ao mundo um rapazinho que mudaria toda minha vida. Pensava eu na época que seria uma menina, mas acabou vindo um marmanjo muito simpático que responde pela alcunha de Leon. Inevitalvelmente, todos os meus trabalhos são dedicados ao sorriso desta figuraça. As ilustrações são um espetáculo a parte, graças a sutileza e talento de Breno Macedo. Também foi editado pela Casa do Conto em 2009.
LIVROS INFANTÍS 03
Amor Menino é um poema que virou canção que virou livro infantil. De forma delicada, aborda as brincadeiras de criança e jeito mágico de amar que só elas conhecem. Também editado pela Casa do Conto em 2009. A música é uma grande parceria com o camarada Lenine Rodrigues. E as ilustrações são de Nathalia Forte. Futuramente irei postar um video da canção.
terça-feira, 16 de junho de 2009
MENINA...
Menina Nina
de sorriso cheio de amor
gargalhada que abre o céu em flor
recria a vida com teu poema.
Menina Nina
alegria sem tamanho
guerreira moleca
faz teus novos mundos
dentro dos nossos corações.
Menina Nina
mulher renascença
todos os segredos sabes
e a todos ilumina
com a luz invencível do teu olhar.
...a fantástica amorosa Nina Castro, obrigado.
de sorriso cheio de amor
gargalhada que abre o céu em flor
recria a vida com teu poema.
Menina Nina
alegria sem tamanho
guerreira moleca
faz teus novos mundos
dentro dos nossos corações.
Menina Nina
mulher renascença
todos os segredos sabes
e a todos ilumina
com a luz invencível do teu olhar.
...a fantástica amorosa Nina Castro, obrigado.
LIVROS INFANTÍS 02
Este é A Borboleta e o Jacaré. Meu terceiro livro infantil, editado em 2009 pelas Edições Casa do Conto, ONG que promove inclusão social através da leitura e literatura infantil no Ceará. O livro foi feito a partir de um poema sobre a relação bem peculiar entre um jacaré e uma borboleta. Uma história sobre o amor das diferenças. Sobre o respeito e uma estranha e sensível "inveja" das naturezas. As ilustrações são de Nathália Forte, uma artista plástica de uma sensibilidade ímpar.
Ah, e quem desejar conhecer outros trabalhos da Casa do Conto, fique a vontade: casadoconto.org.br
Um abraço.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
LIVROS INFANTÍS 01
Esta é uma ilustração do meu mais recente livro infantil: Valente, o Boi Bumbá.
A história conta o sonho de um pequeno bezerro que desejava ser Boi de reizado.
O livro foi editado através da Secretaria de Educação do Estado do Ceará através do PAIC - Programa de Alfabetização na Idade Certa, em 2009.
As ilustrações são de autoria de Rafael Limaverde.Um grande artista.Uma parceria maravilhosa.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
INVERSOS FELIZES
INVERSOS FELIZES é o meu primeiro livro de poemas, editado em 2003, pela Litteris Ed.
O livro é dividido em três partes. Palco, trata de temáticas da natureza do artista e suas contradições; Pulso, poemas de compromisso social por uma vida mais justa diante das desigualdades do mundo moderno; e Peitos, que enfocam as relações humanas de desejo, amor e solidão.
CANÇÃO DE BATISMO
Chamo-te noite
porque descansa em teu olhar
a substância mágica das estrelas
e acolhe em teu sorriso
a mansidão e o amor
que somente o negrume
da noite possui.
Chamo-te noite
porque és serena e bondosa
e não escutas as falsidades humanas
diariamente nos jornais.
Chamo-te noite
pois o coração da noite
desconhece avareza e a inveja
e canta em versos
a generosidade infantil
dos recém apaixonados.
Chamo-te delicadeza
pois vestes a terra inteira
com um único agasalho de poesia.
Chamo-te alento
sendo tu recompensa e auxílio
àqueles aleijados pelos precipícios da paixão.
Chamo-te assim
e somente a ti
que guardas os segredos do tempo
e a natureza dos sonhos,
pois dentro de ti é que encontro
o que me persegue
e me abraça feito o abraço da noite.
porque descansa em teu olhar
a substância mágica das estrelas
e acolhe em teu sorriso
a mansidão e o amor
que somente o negrume
da noite possui.
Chamo-te noite
porque és serena e bondosa
e não escutas as falsidades humanas
diariamente nos jornais.
Chamo-te noite
pois o coração da noite
desconhece avareza e a inveja
e canta em versos
a generosidade infantil
dos recém apaixonados.
Chamo-te delicadeza
pois vestes a terra inteira
com um único agasalho de poesia.
Chamo-te alento
sendo tu recompensa e auxílio
àqueles aleijados pelos precipícios da paixão.
Chamo-te assim
e somente a ti
que guardas os segredos do tempo
e a natureza dos sonhos,
pois dentro de ti é que encontro
o que me persegue
e me abraça feito o abraço da noite.
LIÇÕES
(canção com Lenine Rodrigues)
Bonito é quem ama no cansaço.
É desfrutar o abraço
E depois querer morrer.
Bonito é quem chora pelo braço.
É repintar o traço
Do pintor sem parecer.
Cada um sabe o que sente
Sabe a beleza diferente,
O que se enxerga quando crê.
Cada um profetiza o seu destino,
Escolhe as pedras no caminho
E faz bonito o dia pra chover.
Bonito é quem aprende com o tempo
Que o amor é feito vento,
Viração pra sossegar.
Bonito é quem vela nos varais
Amores sempre desiguais
Para aos amantes ensinar.
Bonito é quem ama no cansaço.
É desfrutar o abraço
E depois querer morrer.
Bonito é quem chora pelo braço.
É repintar o traço
Do pintor sem parecer.
Cada um sabe o que sente
Sabe a beleza diferente,
O que se enxerga quando crê.
Cada um profetiza o seu destino,
Escolhe as pedras no caminho
E faz bonito o dia pra chover.
Bonito é quem aprende com o tempo
Que o amor é feito vento,
Viração pra sossegar.
Bonito é quem vela nos varais
Amores sempre desiguais
Para aos amantes ensinar.
MEMORIAL
(canção com Lenine Rodrigues)
Lembrei teu cheiro
No algodoeiro mofado
Num tempo de meu Deus
De homens penitentes e bravos.
Quando reinava a chuva triste
E uma secura malvada.
Onde a caatinga choramingava
E não brotava nem sequer revoada.
Lembrei,
E não da primeira vez
Da tua pele lisinha
Feito fim de tarde rosada.
Lembrei teu cheiro
No algodoeiro mofado
Num tempo de meu Deus
De homens penitentes e bravos.
Quando reinava a chuva triste
E uma secura malvada.
Onde a caatinga choramingava
E não brotava nem sequer revoada.
Lembrei,
E não da primeira vez
Da tua pele lisinha
Feito fim de tarde rosada.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
DAS PORTAS
Toda porta
é uma porta só
fechada ou aberta
abre mil mundos, é certa
mas entreaberta
é coisa de poeta
que não quer ver a vida assim
automática
como porta de elevador.
é uma porta só
fechada ou aberta
abre mil mundos, é certa
mas entreaberta
é coisa de poeta
que não quer ver a vida assim
automática
como porta de elevador.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Um poema pra começar...
PAREDE
(canção com Ebson Paixão)
(canção com Ebson Paixão)
Para não esquecer a falta que você me faz
Escrevi a lápis teu nome na parede mal tratada
E quando achei que não faltava nada
Veio a chuva mal educada
E te levou sem perguntar
Nas águas de um novo amor.
Deixando minha parede branquinha
Aos desencantos de uma velha dor.
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